quinta-feira, 22 de maio de 2014

Escolas - Aprendizado Inclusivo - Mauricio Oppitz

Ao idealizar uma escola, não podemos esquecer de registrar alguns detalhes para que esse local também possa estar devidamente preparado para receber a todos, inclusive aos cadeirantes. Ao citar essa condição, logo se imagina uma rampa ou elevador de acesso, no entanto, a inclusão de pessoas com deficiências físicas ou limitações motoras, vai muito além disso, especialmente diante do ambiente escolar.


A inclusão da criança ou o adolescente com deficiência física não pode, de maneira alguma, se resumir a instalação de fontes de acesso. A escola, como lugar de todos, é um espaço especialmente para que todos aprendam, sem exceção. E tal aprendizado inclui toda a cartela de atividades escolares.


É inaceitável um deficiente físico estar fora das atividades de desenvolvimento das habilidades motoras. É preciso que a escola perceba a necessidade do incentivo e da inclusão total, possível, sim, com pequenas adequações de praticagem ou metodologia.


Assim, o movimento de incluir alunos com deficiência física no perfil de escola tradicional regular tem sido cada vez maior e, aos poucos, o sistema educacional tem se adequado a essa demanda, sem perder de vista que a escola o ponto principal das escolas: educar, sem qualquer distinção ou restrição!


Abaixo seguem algumas orientações para que o estudante com deficiência física seja de fato introduzido no contexto escolar.


1-Todos são iguais 
O aluno com deficiência, exceto por auxílios específicos, não deve ser tratado de forma distinta. Caso isso ocorra, será impedimento para que a classe integre o colega cadeirante naturalmente;

2-Pequenas adaptações: grandes resultados
Dificuldades motoras devem exigir adaptações curriculares, especialmente nas aulas de educação física e artes. Essa é a etapa de desconstruir o conceito de competição e trabalhar com a cooperação. É interessante pensar em possibilidades que possam oportunizar a vivencia de todas as atividades, inclusive dos esportes. Por exemplo: jogo de basquete com miscelânea de equipes ou tênis de mesa com adequação da altura estrutura do mezanino;

3-Tecnologia: ferramenta facilitadora
Computadores com softwares específicos e outras ferramentas como ponteiras e recursos de voz que auxiliam pessoas com dificuldades para escrever são direito do aluno que necessita deste recurso (em dúvida, entre em contato com a secretaria de educação de seu município). Produtos tecnológicos como lousas interativas e tablets são opções de solução para auxiliar no processo de aprendizagem. Além de assessorar o deficiente, tornam a aula mais prática, por meio dos vídeos e imagens e menos teórica, resumida apenas a letras e números.



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